
Lula “truca” Trump e trata conflito diplomático como jogo de mesa
O Brasil está na contagem regressiva para o início das tarifas de Donald Trump sobre produtos brasileiros. Porém, Lula parece relevar o problema e ignorar sua dimensão catastrófica. Em discurso no Vale do Jequitinhonha, Minas Novas (MG), uma das regiões mais pobres do país, o petista conclamou a militância a enfrentar os Estados Unidos e disse que se o presidente americano quiser negociar, deve fazer um telefonema. Ainda, Lula chamou Jair Bolsonaro de “tranqueira” e disse que jamais o ex-presidente deve voltar a governar o país. No melhor estilo do “nós contra eles”, atacou também Trump, a quem chamou de “imperador”. No auge da empolgação, comparou o conflito diplomático a um simples jogo de truco: “Eu não sou mineiro, mas eu sou bom de truco. Se ele estiver trucando, ele vai tomar um ‘seis’”. Este será o ponto de partida do programa Última Análise desta quinta-feira (24). O programa conta hoje com a participação do professor da FGV Daniel Vargas, do jurista André Marsiglia e do escritor Francisco Escorsim. Moraes mantém Bolsonaro com tornozeleira Outro tema do programa será a última decisão de Alexandre de Moraes, que nesta quinta-feira (24) manteve as medidas cautelares contra Bolsonaro por supostamente ter descumprido uma delas, a de se pronunciar com divulgação nas redes sociais de terceiros. “Não há dúvidas de que houve descumprimento da medida cautelar imposta, uma vez que, as redes sociais do investigado Eduardo Nantes Bolsonaro foram utilizadas a favor de Jair Messias Bolsonaro dentro do ilícito modus operandi já descrito”, pontuou Moraes sobre o compartilhamento de um vídeo. Fonte: Gazeta do Povo.

Cajado nega ter antecipado apoio a ACM Neto e diz que questão só será discutida em abril de 2026
O deputado federal Cláudio Cajado (PP) negou que já tenha antecipado apoio ao nome de ACM Neto (União Brasil) para o Governo da Bahia em 2026. Ele afirma que suas colocações dizem respeito apenas à presidência estadual da federação entre União Brasil e PP, que ficará com a primeira legenda e, portanto, com ACM Neto, em razão dela ter o maior número de deputados federais. “A federação vai ficar com o União Brasil na Bahia pelos critérios estabelecidos, mas não significa que é apoio a governador”, ressaltou nesta quinta-feira (24). “Até porque não sei nem se ele [ACM Neto] é candidato ou não”, emendou. Segundo ele, a discussão sobre apoio à chapa majoritária será discutida apenas em abril de 2026, quando os deputados do PP vão decidir se continuam na legenda e qual majoritária vão apoiar. “A decisão dos parlamentares sobre quem vai apoiar será em abril”, ressaltou.

Já de vermelho e ainda no União Brasil, Marcinho Oliveira se articula para apoiar reeleição de Jerônimo Rodrigues em 2026
O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) tem intensificado sua aproximação com o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e organizado a adesão de prefeitos da oposição à gestão petista. De malas prontas para deixar o União Brasil, principal legenda oposicionista ao governo do estado, Marcinho ainda não conseguiu viabilizar uma saída negociada do partido, mas já se prepara para migrar rumo ao PRD a partir de 2026. O deputado aguarda a formalização de uma expulsão – que já chegou a ser requerida por um filiado – ou a abertura da janela partidária, em março de 2026. A movimentação visa deixar o União Brasil sem perder seu mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) por infidelidade partidária. Apesar de Marcinho já “andar vestido de vermelho”, como brincam os colegas de AL-BA, o presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi, tem feito “jogo duro”, negando liberar a saída do parlamentar estadual do partido. No interior, a presença de Marcinho no palanque do governador se tornou comum desde 2023, causando desgastes entre a bancada do partido. Em abril deste ano, inclusive, o filiado Leonardo Barreto de Pinho, do diretório de Araci, encaminhou ao Diretório Estadual do partido um ofício solicitando a exclusão e desfiliação do parlamentar, conforme documento obtido com exclusividade pelo Bahia Notícias. No documento, Leonardo Pinho, também conhecido como Léo de Garcia, afirma que o deputado adotou a postura de “privilegiar a preferência política pelo governador Jerônimo Rodrigues, do PT, adversário ferrenho do União Brasil”. Segundo o filiado, a conduta do deputado em se aproximar do governador Jerônimo pode ser classificada como “transgressão disciplinar” por violar um dos fundamentos partidários previstos no estatuto do União Brasil, notadamente a “infidelidade partidária”. FUTURO NO PRD No final de junho, Marcinho Oliveira admitiu ter conversas para se filiar ao PRD após participar do anúncio da formação da federação do partido com o Solidariedade em um evento realizado em Brasília. Durante o encontro, transmitido ao vivo, o parlamentar foi citado como “representante” do PRD na Bahia pelo presidente nacional da legenda, Ovasco Resende. Atualmente, a presidência do PRD na Bahia é exercida pelo chefe de Gabinete da Prefeitura de Salvador, Francisco Elde, que ainda tenta se manter no posto, mas deve enfrentar entraves para permanecer na liderança. Marcinho tem mantido conversas frequentes com o deputado federal Fred Costa, do PRD mineiro, de quem é muito próximo e que fez o convite para que o parlamentar baiano assuma o comando da legenda. Após o anúncio da federação, o colega de Assembleia de Marcinho, o deputado estadual Pancadinha (Solidariedade), afirmou que a tendência é que o presidente da nova composição seja o parlamentar atualmente filiado ao União Brasil. No entanto, isso ocorreria em parceria com o atual presidente estadual do Solidariedade, o deputado federal Luciano Araújo. Ambos devem liderar a construção dos próximos passos da federação. A estratégia de Marcinho, que espera mais uma vez ultrapassar a marca dos 100 mil votos na busca pela reeleição, é atrair candidatos para o PRD em todo o estado, inclusive ex-prefeitos. Apontado como o “puxador” da legenda, ele tem dito a aliados que a estratégia é montar o partido capaz de eleger deputados com o menor número de votos possível.

Moraes chama advogados de Bolsonaro para explicar descumprimento de medidas e alerta sobre prisão
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (21) que os advogados de Jair Bolsonaro (PL) se manifestem no prazo de 24 horas sobre descumprimento de medida cautelar que proíbe o ex-presidente de usar redes sociais, direta ou indiretamente. Na sexta-feira, Moraes aplicou medidas cautelares contra Bolsonaro — como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de postar nas redes — em razão de indícios de que o ex-presidente tenta atrapalhar o processo em que é réu por tentativa de golpe de Estado. Mais cedo, nesta segunda, Moraes reforçou que a proibição vale também para contas de terceiros nas redes. Mas, poucas horas depois, Bolsonaro fez um ato com aliados na Câmara e registros do evento foram parar na internet. O ministro alertou que, caso a defesa não justifique adequadamente a conduta, poderá decretar a prisão imediata do ex-presidente. Na decisão, Moraes cita vídeos publicados nas redes sociais em que Bolsonaro aparece exibindo a tornozeleira eletrônica e fazendo discurso. Segundo o ministro, isso configura violação das medidas impostas por ele. “A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas, inclusive por terceiros”, escreveu Moraes. Vídeos nas redes No ato no Congresso, Bolsonaro mostrou a tornozeleira eletrônica, que chamou de “máxima humilhação”. Disse ainda que “não matou ninguém” para merecer a medida. “Não roubei os cofres públicos, não desviei recurso público, não matei ninguém, não trafiquei ninguém. Isso aqui é um símbolo da máxima humilhação em nosso país. Uma pessoa inocente. Covardia o que estão fazendo com um ex-presidente da República. Nós vamos enfrentar a tudo e a todos. O que vale para mim é a lei de Deus”, disse o presidente. Medidas cautelares Por ordens de Moraes, Bolsonaro também: tem que ser monitorado por tornozeleira eletrônica; deve obedecer toque recolher noturno e nos fins de semana; não pode ter contato com diplomatas e outros investigados. Fonte: G1.

Política Baiana | Republicanos tem embate por indicação de nome para eventual majoritária de ACM Neto em 2026; entenda cenários
Cotado para indicar um dos nomes para integrar a chapa majoritária do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União) ao governo da Bahia, o Republicanos segue estudando as possibilidades internamente. Entre os nomes citados, surgem o dos deputados federais Márcio Marinho e Alex Santana, além do ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia Marcelo Nilo. As discussões foram aprofundadas recentemente, quando Alex Santana indicou a possibilidade de compor a chapa majoritária no grupo do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União). O deputado negou que vai desistir e sair da política para conseguir conciliar “compromissos religiosos”. O movimento começou a agitar os bastidores do partido para uma possível definição. Em reserva, lideranças da cúpula dos Republicanos na Bahia têm sinalizado que o grupo ainda não debateu internamente quem será o nome para uma eventual vaga na majoritária ligada à oposição em 2026. “Tudo especulativo. Desejos, todos têm. Conversa ainda não existe”, indicou um interlocutor ligado ao grupo. Presidente do partido e principal nome dos Republicanos no estado, o deputado federal Márcio Marinho teria como foco o sexto mandado à Câmara Federal. O parlamentar mantém uma agenda intensa no interior, atuando ao lado de prefeitos aliados, indicando que irá disputar, mais uma vez, uma cadeira na Câmara. O deputado não “negaria” um convite para o Senado, porém a possibilidade ainda dependeria de costuras com o grupo. Com um federal deixando a disputa à reeleição, no caso do deputado Alex Santana, e outro podendo concorrer a mais um mandato, como Márcio Marinho, outro nome que surge é o do ex-deputado federal Marcelo Nilo. Nilo apontou que “está criando as condições objetivas”. “Tenho viajado muito com ACM Neto. […] É óbvio que estou trabalhando para me viabilizar. Dando três ou quatro entrevistas por dia. Está muito distante, Neto está muito forte politicamente. Estou convencido de que serei um dos candidatos. São duas vagas. Estou no Republicanos, tenho uma relação forte com Márcio Marinho, disse querer ser senador, mas só serei se o Republicanos quiser e se ACM Neto quiser”, completou. Com a confirmação da candidatura de ACM Neto ainda incerta, o Republicanos é uma das legendas que buscam as duas vagas ao Senado. Além dele, o PP e o PL possuem nomes que podem integrar a chapa. Outro nome aventado é o do senador Angelo Coronel (PSD), atualmente integrante do grupo governista, mas com a aliança na berlinda para um eventual rompimento com a base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT). PARTIDO NA MAJORITÁRIA O Republicanos foi um dos partidos que integrou a chapa majoritária na eleição de 2022, quando ACM Neto foi derrotado pelo atual governador. O nome, desta vez, indicado para a composição foi o da vice. A escolhida para o posto foi o da empresária Ana Coelho. Fonte: Bahia Notícias.

POLÍTICA | Justiça Federal determina retorno de Monalisa ao comando da Prefeitura de Ibicaraí
Em uma reviravolta política e judicial, a prefeita de Ibicaraí, Monalisa Tavares (UB), foi reconduzida ao cargo por decisão do desembargador Marcus Vinícius Reis Bastos, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A determinação ocorreu no final da tarde dessa quinta-feira (17), poucas horas após o vice-prefeito Jonathas Soares (Republicanos) ter sido empossado pela Câmara de Vereadores. Monalisa havia sido afastada do cargo na quarta-feira (16), após recomendação do Ministério Público Federal (MPF). O presidente da Câmara, vereador Francisco Araújo, conhecido como Chico do Doce (PSDB), declarou a vacância da prefeitura, alegando o cumprimento de uma decisão judicial que, segundo ele, tornava a gestora inelegível devido a uma condenação por improbidade administrativa. O afastamento foi baseado em uma decisão colegiada do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de 2013, que suspendeu por cinco anos os direitos políticos de Monalisa. Apesar da condenação, a prefeita concorreu às eleições municipais de 2024 e saiu vitoriosa nas urnas. A situação provocou um cenário de instabilidade no município. Na manhã desta quinta-feira, Jonathas Soares chegou a ser empossado no cargo de prefeito interino. No entanto, poucas horas depois, o desembargador Marcus Vinícius Reis Bastos decidiu suspender os efeitos do afastamento e garantiu o retorno imediato de Monalisa à chefia do Executivo municipal. Com a nova decisão, Monalisa Tavares reassume a Prefeitura de Ibicaraí, enquanto a disputa jurídica deve continuar nos tribunais. O caso levanta debates sobre a aplicação da nova Lei de Improbidade Administrativa e seus reflexos em condenações anteriores, tema central na defesa da gestora.