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Coluna Social

Preta Gil inicia fisioterapia após cirurgia de 19 horas e já consegue ficar de pé, revela Gominho

A cantora Preta Gil, de 50 anos, deu início a fisioterapia após o último procedimento cirúrgico para a retirada dos tumores que durou mais de 18 horas. De acordo com Gominho, amigo da artista e que está com ela desde a internação no Sírio-Libanês na última semana, Preta já está ficando de pé após a cirurgia e deu início ao tratamento. “Gente, estava lá com Pretinha desde cedo. Hoje ela começou a fazer a fisio, ficou em pé. Movimentos devagar, mas adiante. Graças a Deus, dia após dia, vamos que vamos. Mais um dia que Preta me inspira com sua força e resiliência.” No início da semana, o boletim divulgado pelo hospital informava que Preta iria seguir na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas que ela já estava bem, acordada e interagindo. A nova cirurgia foi uma recomendação médica necessária para remoção de tumores após a quimioterapia não ter o efeito esperado. É estudado ainda a mudança da artista para os Estados Unidos, onde ela esteve antes de realizar o procedimento no Brasil. De acordo com Preta, a possível mudança foi uma sugestão dos médicos brasileiros. “Foi a pedido dos meus médicos no Brasil, para que a gente ouvisse uma segunda opinião. A quimioterapia que eu fiz no Brasil não foi tão eficaz como eu esperava e os médicos também. Então, a gente tem que buscar alternativas, em países diferentes, com estudos diferentes, drogas que ainda não chegaram ao Brasil. Espero que eu tenha boas notícias.”

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Éramos livres, por Wanete Carvalho

Meu pai dizia que quando começamos a lembrar e contar as coisas boas do passado é que já estamos velho e não percebemos. Diante dessa constatação, arrisco-me diante de tanta violência em que vivemos a ousadia de afirmar: fomos verdadeiramente livres! Em todos os cantos dessa cidade, das áreas mais nobres até os bairros periféricos todos viveram tempos de caminhar livremente pelas ruas, frequentar as nossas praças, bares, restaurantes, cinemas de rua, clubes, praias sem o risco de uma bala perdida, um assalto, um sequestro, um arrastão. As nossas escolas eram só dominadas pelo respeito, companheirismo, brincadeiras e disciplina. As drogas a nós apresentadas era o pastel na porta do colégio cheio de óleo, o sonho com quase meio quilo de açúcar, o cachorro quente mais que requentado e a pipoca repleta de sal, no entanto, tínhamos tempo e onde correr sem riscos, suar para queimar aqueles inesquecíveis e saborosos exageros. O nosso bordão: “parou a bola”, grito vindo do primeiro integrante do baba que visse uma pessoa da terceira idade, uma pessoa com deficiência, uma senhora grávida ou qualquer um que nos merecesse o costumeiro respeito, foi infelizmente substituído pelos barulhos de troca de tiros, correria de homens maus armados com fuzis nos anunciando que a boca está sendo invadida e que a guerra continua. Estamos em guerra! Para mim uma das piores coisas de uma guerra é a ausência de liberdade e o reconhecimento de que possa ser que não vivamos mais para termos de volta o peito aberto cortando vento e sem temor. Éramos simples e felizes. Livres, leves e soltos! Que droga todo esse progresso anunciado, que porcaria toda essa tecnologia que me tranca em casa, com medo das balas, das drogas zumbis, dos corpos cortados ao meio. Meu Deus, o que é isso!? Vemos corpos cortados ao meio jogados em latões de lixo. É o tio da barraquinha assaltado, o rapaz do Uber com uma bala no peito, o parente sem vida, a moça da loja agredida, facada no metrô, assalto no ônibus, saques no engarrafamento, crimes, crimes, muitos crimes diante dos olhares atordoados das autoridades perdidas, sem planos, só palavras para atenuar o escândalo do flagrante das suas irresponsabilidades. Se escondem apertando as gargantas dos que denunciam e pedem a liberdade de volta. Onde está o Estado? Perdendo a guerra, claro! Eu quero a minha rua de volta, o meu bairro, a minha cidade, o bate papo com os meus amigos nas ruas, as noites dos casais de mãos dadas nas orlas e praças, eu quero pegar o meu “buzú” estação da Lapa sem tiros, a paz de volta no cabula, Pernambués, Massaranduba, Periperi, Plataforma, Valéria, Calabar, Pituba, Engenho Velho, eu quero andar sem medo na Graça e na Barra como eu andava antes. Me permitam viver de verdade, por favor! Poxa, me devolvam a paz que eu sentia em voltar as cidades do interior e amanhecer nas prosas as calçadas vendo as janelas entreabertas permitindo que entrasse o frescor da madrugada. Tá chato, moço, quero a minha igreja sem segurança na porta, sem medo de andar até o carro, sem medo do meu filho na escola. Ai que medo! O massacre, o traficante, a ameaça de bomba, a minha criança exposta a tudo, vendo tudo, sentindo tudo, sofrendo tudo calado desabafando inutilmente na tela do seu celular e nada posso fazer. Não, em verdade eu não sei o que fazer! Os traumas, as sequelas de uma vida sufocada pelo medo, filhos tão novos, tão frágeis e eu aqui inerte. Eu não sei bem como lidar com essa novidade avassaladora, eu não vivi isso na minha época, pobres crianças vitimadas pela ganância do poder pelo poder. Vítimas desse Estado falido e pálido. Eles estão apenas tocando o que pode, fazendo o que dá pro gasto e repetindo vergonhosamente que está tudo sob controle. E eu inquieto me pergunto: está tudo sob controle? Ai a minha velha e corroída memória desgastada pelo estresse desse sofrimento diário me responde: não mesmo, meu caro homem livre do passado, você não tem mais controle sobre o seu livre direito de caminhar e viver em paz. Agora só te resta recordar, lamentar e contar suas histórias. Wanete Carvalho é escritor e historiador.

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VITÓRIA DA DERROTA CONQUISTADA, por Edmilson Santana

VITÓRIA DA DERROTA CONQUISTADA no terceiro turno, no segundo domingo do primeiro mês… Primeiro, perderam a eleição… Em seguida, perderam a vergonha: foram para os quartéis… Perderam o senso do ridículo: foram bater ponto, bater continência, bater em retirada do serviço militar “não obrigatório”… Perderam o rumo: foram para a capital… Perderam o controle emocional: pedra e pau… Perderam a Educação Cívica e Moral: foram parar na página policial… Perderam o juízo: da “ordem” e do “progresso” para des-ordem e pre-juízo… Perderam o prumo: se enrolaram na bandeira, derrubando seu mastro… Perderam o equilíbrio: caíram do cavalo… Perderam a noção: o respeito da nação… Perderam a pose: com o nariz empinado para cantar o hino decorado, de cor e salteado Em teu seio Ó liberdade Desafia o nosso peito A própria morte” Perderam o “sentido”: a posição de sentido, a esquerda, a direita, a meia volta, volver… Perderam o rebolado: fizeram ronda no quarteirão com patente de capitão, do lado de fora do portão para dentro do camburão… Perderam a credibilidade: ditas pessoas de bem, vistas baderneiras porém… Perderam o discurso: de preservar o patrimônio, destruindo-o, feito o demônio… Perderam a audiência: de projeção internacional para “cadeia” nacional… Perderam a cabeça: encontraram o rabo entre as pernas… Perderam a razão: confirmaram, de novo, o botão verde do segundo e último domingo de votação… Então, a vitória daquele que ganhou e a derrota daquele que perdeu ficaram maiores do que já haviam conquistado! Marcha, soldado Cabeça de papel Se não marchar direito Vai preso pro quartel O quartel pegou fogo A polícia deu sinal Acode, acode, acode A bandeira nacional Que não se perca a fé, a esperança em dias melhores: segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo, em especial, no feriado eleitoral… O “mandato” só está começando… E o de busca e apreensão também. Por fim, perderam a viagem. E. SANTANA Desde 1970 fazendo arte.

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Wanete Carvalho sobre E. C. Bahia: ‘Lamento profundamente a triste situação que o maior clube do Norte e Nordeste chegou’

Como radialista, cronista esportivo e torcedor do Esporte Clube Bahia, lamento profundamente a triste situação que o maior clube do norte e nordeste chegou. Vinha sempre conversando com amigos próximos que o problema do Bahia era a sua gestão de futebol. O que esperávamos (incluo também a opinião desses amigos) era que a gestão administrativa e financeira fosse feita de forma austera e transparente, mas, que o futebol jamais fosse prejudicando por este modelo. Infelizmente, o nosso maior adversário no estado e referência para balizar a força tricolor, encontra-se em frangalhos vítima de gestões desastrosas, fazendo com o que restou de competência no rubro negro, Fábio Mota, faça um verdadeiro contorcionismo para manter de pé as ruínas deixadas pelo vulcão da irresponsabilidade. Viveremos só desse argumento para justificar o nosso fracasso. Voltando ao Bahia, em minha cabeça uma pergunta não quer calar: está tudo ainda dentro do planejamento ou não? Morremos abraçados a um orçamento de 160 milhões de reais. O futebol moderno, diferente do que se vive garganteando, não tem muito coisa de diferente do passado: é fazer grana, segurar responsavelmente as despesas, contratar bem, treinar bem, ouvir bem, ter capacidade de mudança rápida quando aparecer surpresas desagradáveis e ganhar títulos. É isso, lembram? Ganhar títulos! Ganhamos o fracassado baianão no vexame, com time B, se aproveitando de clubes quase que amadores, um título do nordeste que salvou a gestão do clube da pecha de que não ganhou nada e para não né acusarem de injusto, ganhamos também o… também aquele… hum… deixa eu ver aqui… é não foi mais nada, só foi cacete! Agora claro, tudo dentro do planejamento, afinal sou um incompetente e aos longo dos meus cinquenta e quatro anos e trinta e cinco no rádio esportivo não tenho condição técnica de discutir e quiçá ser ouvido em uma singela opinião. Isso é coisa para a rapaziada. Eu particularmente gosto do Guilherme Bellintani. É um bom camarada, acho ele um homem de sucesso profissional, tive a oportunidade de trabalhar com ele na secretaria de educação e vi o quanto é trabalhador e competente. Agora, futebol é outra coisa. Diria um amigo meu e figura muito conhecida: futebol? ESQUEÇA, GUILHERME! O homem de sucesso se insistir nessa toada vai sair em linchamento como ocorreu com muitos ex-dirigentes tricolores. A exceção ainda é Paulo Virgílio Maracajá Pereira, o ganhador de títulos! O mestre da cartolagem nordestina, o bi-campeão brasileiro e destruidor de títulos regionais. Essa galerinha nova não sabe, mas, eu vi e vivi isso de perto. Tempo bom e inesquecível! Espero que aprendam, e vez de esconder e machucar o coração do Presidente herói do passado, o excluindo ele de toda e qualquer homenagem, filmes e o escambau a quatro, tenham a humildade de reconhecer que o velho sabe mais que todos eles juntos e pelo bem do Bahia, precisa também ser ouvido e honrado. Agora que a vaca foi pro brejo espero que mandem encontrá-la um vaqueiro que realmente entenda de gado, brejo, mata, laço, cavalo e não fique achando que com paciência e planejamento técnico, ela sairá de lá sozinha. Que a arrogância seja vencida pela humildade, que a inexperiência busque socorro na experiência. Em relação ao rebaixamento, existe um questionamento e uma resposta que só o nosso maravilhoso hino pode explicar: mais um Bahia? Mais um Bahia! É assim que resumiram a nossa história. Por, Wanete Carvalho.

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