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GINECOLOGISTA ALERTA PARA RISCOS DA PÍLULA DO DIA SEGUINTE E DEFENDE ‘CULTURA DO PRESERVATIVO’

 

Março é conhecido como o Mês da Mulher e, por isso, usado para debater diversas questões relacionadas à população feminina, inclusive saúde. No entanto, são muito comuns histórias de mulheres, principalmente jovens, que se descuidam da saúde sexual.

Para além da importância do uso de preservativo para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, torna-se necessário discutir a forma correta de uso das chamadas pílulas do dia seguinte, com o objetivo de evitar uma gravidez indesejada. “Ela não pode ser considerada um método anticoncepcional. Tem adolescentes e adultas jovens, principalmente, que adotam a pílula do dia seguinte como método contraceptivo, mas não é. A taxa de eficácia é mais baixa, e a dose de hormônios é muito alta. Ela é para ser usada em uma emergência”, alertou a ginecologista Cristina Sá, em entrevista ao Bahia Notícias.

Conforme a profissional, o medicamento tem a capacidade de interromper a ovulação. No entanto, sua eficácia é baixa, em comparação ao anticoncepcional, e pode levar ao descontrole do ciclo menstrual, aumentar o risco de gravidez ectópica, além de modificar o muco cervical e o endométrio.

“O que eu acho que falta na nossa população é a cultura do preservativo”, ressaltou. “A gente tem, aqui em Salvador, um índice de HPV altíssimo. É a capital que tem a maior incidência de HPV e HTLV. A sífilis está voltando em todo o país também. Insistir no preservativo é fundamental”.

Cristina Sá também explicou os sintomas, complicações e tratamentos da endometriose – caracterizada pelo crescimento inadequado do endométrio e que pode levar até mesmo à infertilidade. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva, estima-se que mais de 6 milhões de mulheres sofrem de Endometriose no país. “Essa é uma enfermidade que tem início no sistema reprodutor, mas pode atingir intestino, bexiga… Quando é um caso de endometriose mais avançada, ela forma fibrose.

Isso pode ainda levar à infertilidade. Sem falar que, quando é um quadro avançado, a mulher tem uma dor muito intensa na região pélvica, o que dificulta muito a qualidade de vida”, explicou a ginecologista.

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