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Pesquisa aponta Sérgio Moro como principal adversário de Bolsonaro em 2022

 

Pesquisa da Quaest Consultoria mostra que o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro é hoje o principal adversário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na corrida presidencial de 2022.

De acordo com o levantamento, feito entre os dias 14 e 17 de junho, com 1000 entrevistados distribuídos pelas 27 unidades da federação, Moro aparece com 19% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 22%.

O ex-ministro supera seu antigo chefe em alguns segmentos, como entre pessoas com mais de 60 anos (24% a 22%) e com renda mensal superior a cinco salários mínimos (24% a 15%). Moro também está à frente de Bolsonaro nas regiões sudeste (24% a 21%) e sul (20% a 18%).

Na terceira e na quarta colocações, estão nomes da esquerda. Derrotado no segundo turno em 2018, Fernando Haddad, do PT, tem 13%. Já Ciro Gomes, do PDT, registra 12%. Em quinto e sexto lugares aparecem o apresentador Luciano Huck (5%) e Guilherme Boulos (3%), do Psol. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), registra apenas 2%. 23% dos ouvidos pela pesquisa dizem não ter candidato.

A Quaest terminou o levantamento um dia antes da prisão de Fabrício Queiroz, miliciano e operador de um esquema de “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Não mediu, portanto, o impacto dessa notícia.

Já os efeitos da pandemia de Covid-19, que já matou mais de 50 000 pessoas no Brasil, foi devidamente registrado. Os dados não são nada bons para Bolsonaro, que desdenhou da doença. De acordo com a pesquisa, a desaprovação ao trabalho do presidente no combate ao novo coronavírus subiu de 47%, em abril, para 59%, em junho.

Entre os que votaram em Bolsonaro em 2018, cresceu de 19% para 31% os brasileiros que rejeitam a forma como o presidente conduz a crise.

A sondagem também mostra que o auxílio emergencial não melhorou a imagem de Bolsonaro. Entre os brasileiros que associam o benefício ao presidente, 37% avaliam mal a forma como ele enfrenta a pandemia de coronavírus e 35% avaliam bem. Para os entrevistados, o Congresso (50%), e não o presidente (37%), é o principal responsável pelo auxilio emergencial.

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