O Senado aprovou a medida provisória, que busca coibir fraudes nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com 55 votos contra 12, nesta segunda-feira (3). A medida agora seguirá para sanção de Bolsonaro. A MP cria um programa de revisão de benefícios previdenciários, exige cadastro do trabalhador rural e restringe o pagamento de auxílio-reclusão aos casos de cumprimento da pena em regime fechado.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, agradeceu aos parlamentares que estiveram no Plenário em uma segunda-feira e afirmou que o diálogo e o entendimento entre os senadores viabilizaram o acordo:
“Quero agradecer publicamente a todos os senadores e senadoras que vieram, em uma segunda-feira, exercer o seu mandato parlamentar, representando o povo brasileiro, sabendo da responsabilidade da votação desta medida provisória, que interessa ao país”, afirmou.
A Câmara dos Deputados votou na última quinta-feira (30) e a MP perderia a eficácia nesta terça-feira (4). Para não perder o prazo, Alcolumbre convocou uma sessão deliberativa para a votação nesta segunda-feira, dia que as sessões normalmente são destinadas a discursos, sem discussão ou votação de projetos.