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Daniel Almeida descarta possibilidade de deixar PCdoB

Ameaçado pela cláusula de barreiras, o PCdoB tem visto lideranças do partido cogitarem deixar a legenda. Entre eles, o governador do Maranhão, Flávio Dino, que avalia se filiar ao PSB. O deputado federal Daniel Almeida disse, no entanto, que descarta a possibilidade de deixar a agremiação comunista.

“Não tem possibilidade de o PCdoB deixar de existir e de a gente sair. O que estamos discutindo é a possibilidade de federação com o PSB, com quem temos maior afinidade política e ideológica. A federação dos partidos é a junção de dois ou mais partidos, que disputarão a eleição como se fosse um partido, com o mesmo número. É uma espécie de coligação sólida, que não se desfaz depois da eleição. Não é apenas uma junção para disputar a eleição. Permanece pós-eleição. É isso que estamos discutindo. Se não tiver a federação de partidos, nós vamos analisar qual a melhor tática, montar a chapa de deputado estadual e federal. Para deputado estadual, estamos já na terceira eleição sem coligação”, disse Almeida, em entrevista à Tribuna da Bahia.

O deputado afirmou que há diversas negociações no Congresso, mas nenhuma sem maioria para ser aprovada. Como forma de solucionar os impasses, há a possibilidade de os defensores da federação, para ter apoio a esta proposta, votarem favorável ao “distritão”. “Não tem nenhuma proposta que tenha maioria. Então, tem que ser um esforço de negociação. Uma corrente de opinião ajuda a outra, e tem esse debate de distritão, distrital misto. Se tiver que colocar na balança distritão e o distrital misto, acho que o distritão é menos pior”, pontuou.

Daniel Almeida disse que ainda não há definição sobre o futuro de Flávio Dino. “O que ele tem dito é que está comprometido com a luta da federação para que seja aprovada”, ressaltou. Dezesseis dos 33 partidos que participaram das eleições municipais de 2020 podem ter problemas para superar em 2022 a cláusula de barreira, segundo levantamento feito pelo jornal Valor Econômico, feito com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A regra estabelece critérios para que as legendas tenham acesso ao dinheiro do fundo partidário e a tempo na propaganda.

Fonte: Tribuna da Bahia.

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