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Trump diz que encontrará Xi Jinping em 2 semanas: ‘Teremos boa negociação’

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou hoje que vai encontrar com o chinês Xi Jinping para discutir as tarifas aplicadas ao país asiático.

O que aconteceu?

Encontro vai ser na Coreia do Sul em duas semanas, afirmou o republicano. Ele falou sobre o assunto em evento na Casa Branca.

“Acho que teremos uma boa negociação”, disse Trump. O presidente afirmou que as tarifas aplicadas hoje à China são “um pouco maiores do que eles imaginavam” e mencionou as negociações com a União Europeia e com o Japão como casos bem-sucedidos.

O presidente reforçou o discurso de que as tarifas são importantes para a segurança dos EUA e disse que o país perdeu, por anos, “centenas de bilhões de dólares” para a China. “Honestamente? Construímos o exército da China, com o dinheiro que perdemos por tantos anos, sendo roubados”, disse. O Exército de Libertação Popular, um braço do partido comunista da China, foi criado em 1927.

Trump também disse à sua plateia, formada majoritariamente por políticos democratas, que a reunião com Xi representa “só negócios”. “Talvez alguém diga: ‘Não quero me encontrar com eles. É muito nojento’. Mas são só negócios”, afirmou.

“Eu vou ver o presidente Xi em duas semanas. Nós vamos nos encontrar na Coreia do Sul. Vamos discutir muitas coisas. Quero falar sobre o fato de que eles estão pagando 157% de tarifas”. Disse o Presidente dos EUA.

Guerra comercial

Anúncio de encontro foi feito mais de 10 dias após uma nova “guerra comercial” contra o gigante asiático. Em 10 de outubro, Trump anunciou a imposição de tarifas extras de 100% contra todos os produtos da China.

Trump anunciou novas sanções como retaliação ao novo controle que a China impôs às exportações de terras raras. Hoje, 70% do fornecimento de minerais das terras raras vêm da China. Nos EUA, esses materiais são essenciais para as indústrias de alta tecnologia, o que deve encarecer a produção americana.

Nos primeiros meses de seu segundo mandato, Trump escalou a guerra comercial contra a China. Pequim retrucou, ampliando também as barreiras aos bens americanos. O resultado foi praticamente uma paralisia do comércio bilateral, com taxas acima de 100%.

Mas, a partir de junho, as diplomacias de ambos os lados iniciaram negociações e um acordo inicial foi obtido. Washington e Pequim concordaram em seguir negociando e havia até mesmo uma expectativa de que Trump poderia se reunir com Xi Jinping.

Hoje, quase todos os produtos importados da China para os EUA já enfrentam tarifas elevadas. Elas variam de 50% para aço e alumínio a 7,5% para bens de consumo.

Fonte: UOL Notícias.

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