Magal se emociona após susto nos palcos e fala em possibilidade de se aposentar

Sidney Magal, 73, revelou detalhes de quando passou mal nos palcos. Ao Domingo Espetacular (Record) deste domingo (24), também comentou sobre a possibilidade de se aposentar e seus planos.

AVC devido a pico de pressão nos palcos: “Senti uma tontura em uma certa música, ainda bem que não era a música ‘Me Chama que Eu Vou’, porque vai que o homem lá [Deus] interpreta como um aviso (…). Estava 21 por 13 [pressão], era uma coisa que nunca tive na vida. Senti uma tontura estranha, que vi tudo rodando, e quando fui dançar, as pernas não estavam respondendo.”

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Coágulo no cérebro e internação na UTI: “Eu estava com um pequeno coágulo no cérebro, um sangramento não muito grande, não muito forte, mas tinha causado tudo isso por causa do meu pico de pressão. Eu estava esquecendo que eu já tinha 73 anos, então entrava no palco com a mesma garra, a mesma vontade, saía do palco e comia e bebia com a mesma vontade. Fazia tudo como se tivesse 30 e poucos anos. E, de repente, papai do céu disse: ‘Abaixa a bola um pouquinho e segue em frente, que eu vou te dar mais um tempo’.”

Medo: “Esse é o maior medo que eu tenho. E daqui a 5 anos, daqui a 10? Não, eu quero agora aproveitar a minha energia para poder distribuir na família, porque sempre mereceu muito também. Sou muito apaixonado pela minha família (…). Foi muito forte e é muito forte, por isso que digo que essas emoções foram muito loucas, porque era uma insegurança, uma tristeza, a possibilidade de ter que parar de cantar.”

Aposentadoria: “Peço desculpas ao público, mas penso na aposentadoria. Não da voz, mas aposentadoria da profissão para não ter mais compromissos, porque eles são realmente cansativos. Cantar, eu vou cantar sempre, enquanto a minha voz existir, com alma e com força. Mas quero que meu corpo não tenha compromissos, não quero mais pegar avião, não quero mais ficar em hotel. São quase 60 anos de carreira, não quero mais isso para mim.”

Futuro: “Não faço planos, não. Deus vai me empurrando e eu vou topando todas porque o público está me levando com a sua energia, e isso para mim é fundamental.”

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