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Compras de soja americana pela China não assustam exportação baiana, garante secretário

 

Como resultado da reaproximação comercial entre os dois países, a China realizou, entre os dias 22 e 24 de abril, a compra de 606 mil toneladas de soja produzida nos Estados Unidos. A trégua guerra cambial entre chineses e estadunidenses gerou cortes de tarifas, possibilitando que produtos americanos se tornassem competitivos no gigante oriental.

Na Bahia, por outro lado, a exportação de soja caiu um pouco no primeiro trimestre. Devido a seca no oeste baiano durante o final de 2019, o plantio atrasou, gerando consequências negativas na produção. Entretanto, segundo o secretário estadual de Agricultura, Lucas Costa, nem a reaproximação entre China e EUA nem a pequena queda assustam o estado.

“Provavelmente, teremos safra recorde em 2020. Vamos bater todas as produções. O nosso custo de produção é relativamente baixo, quando se compara aos Estados Unidos. Então a gente não tem receio do mercado”, garantiu o titular da Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri), em entrevista ao Bahia Notícias.

“Os Estados Unidos estão entrando em acordo com a China, então a competitividade deve aumentar. Não chega a assustar. Estamos trabalhando. A Seagri vem monitorando e tentando reacordos com a China, para facilitar o trabalho para o nosso produtor”, contou o secretário, que comemorou a alta do dólar. “A questão cambial vai ajudar a gente. Ter um dólar extremamente valorizado, para a exportação, nos ajuda”.

Lucas Costa ainda revelou que a soja que está sendo produzida no oeste baiano hoje já está vendida. “Boa parte da nossa produção é vendida no mercado futuro. Então a gente não vê muito abalo. Nossa exportação caiu um pouco no primeiro trimestre, mas foi por conta de questões agronômicas, que geraram atraso no plantio”, disse.

A manutenção do crescimento da produção de soja é parte fundamental do alento econômico do estado diante da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. A Seagri estima que a Bahia terá um avanço de R$ 2 bilhões na produção agrícola em 2020, contando com todas as culturas, mesmo com todos os problemas.

ALGODÃO

Entretanto, outra grande produção do oeste baiano está sofrendo bastante. Segundo o secretário Lucas Costa, o algodão tem sido ainda mais importante que a soja no produto interno bruto da Bahia. Entretanto, em 2020, esse setor não conseguirá manter o desempenho.

“A situação do algodão, que é uma parte mais significante ainda da nossa produção, é preocupante, porque a produção de roupa caiu bastante, em decorrência da crise da Covid-19. Não tem tido vendas de roupa, o que afeta a produção e atinge nosso algodão”, finalizou Costa.

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