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Após Robinho chamar o PT de “facção criminosa”, Rosemberg cita operação da PF envolvendo presidente do União Brasil

Além da dificuldade da bancada do governo de aprovar a concessão do Título de Cidadã Baiana a ex-senadora Marina Silva, atual ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática do governo Lula, a sessão plenária da Assembleia Legislativa da Bahia, desta terça-feira (21), também foi marcada pela discussão acirrada entre os deputados Robinho (União Brasil) e Rosemberg Pinto (PT) por conta de suas posições partidárias.

Ao fazer uso da tribuna no Pequeno Expediente, Robinho teceu uma série de críticas ao PT e chegou a chamar o Partido dos Trabalhadores de “grande facção”. Em dado momento, em que fazia referência a segurança pública, o deputado afirmou que a Bahia é o Estado mais violento do Brasil onde reina “a parceria do amor: PT, facção e criminalidade”.

Presidente da sessão na abertura dos trabalhos, o 1º secretário da Mesa Diretora, Samuel Júnior (Republicanos), pediu que o termo “facção” fosse retirado das notas taquigráficas como forma de preservar a isenção da Casa Legislativa quanto à fala, que refletia a opinião pessoal do parlamentar.

Em entrevista à imprensa, o líder do governo, Rosemberg Pinto, sugeriu que o colega tem memória curta. Ele lembrou que o presidente nacional do seu partido, Antônio Rueda, do União Brasil, está arrolado na Operação Carbono Oculto, da Polícia Federal (PF), que investiga um esquema de lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital) nos setores financeiro e de combustíveis. Em depoimento à PF, um piloto afirmou que um dos aviões utilizados para fuga de um alvo da operação pertencia a uma empresa onde Rueda aparece como sócio oculto.

“O deputado Robinho para fazer uma fala desse tipo, ele primeiro tem que se desfiliar do partido que ele está. Quem de fato é aliado de uma facção criminosa é o presidente nacional do partido dele. Ou seja, pelo fato da minha amizade com Robinho, eu não vou colocá-lo no mesmo patamar, mas o partido dele está contaminado porque tem um presidente que é aliado de uma facção criminosa do Brasil”, disparou Rosemberg.

Aos jornalistas, Robinho recuou ao dizer que “o PT é uma facção política”. Ele contextualizou dizendo que nos quase 20 anos governando o Estado, “dentre as 86 facções existentes no Brasil, na Bahia imperam 21, segundo dados do Ministério da Justiça”. “Eu não digo 22 porque o PT é mais uma facção política”, completou.

Fonte: Política Livre.

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