O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), disse acreditar que haverá entendimento na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) quanto à formação da chapa de 2026, mas admitiu, com seu estilo próprio de ir direto ao assunto, que a equação fica numericamente comprometida à medida que mais aliados passam a reivindicar presença na majoritária.
“É natural [o desejo pela majoritária], porque são vários nomes, todos são merecedores, mas onde cabem quatro não cabem cinco”, disse Menezes em conversa com o Política Livre nesta terça-feira (14).
Além da evidente disputa concentrada em torno das vagas ao Senado, num antagonismo entre preservar a reeleição de Ângelo Coronel (PSD) e partir para uma chapa puro-sangue com uma escalação de “três governadores” [a saber, Jerônimo, Rui Costa e Jaques Wagner], a base estadual vê crescer o desejo do Avante pela majoritária para além do já conhecido interesse do seu cacique estadual, Ronaldo Carletto, pela primeira suplência do Senado numa eventual candidatura de Rui.
“Os líderes maiores dos partidos sentarão na hora certa, que está chegando, o tempo está passando tão rápido. Acredito que em março vai decidir, até porque já vai começar a campanha […] Eu acredito que na hora certa nós chegaremos a um acordo, como eu não sei, para que o grupo continue dirigindo os destinos da Bahia”, disse Adolfo.