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Vice de Wagner pode ficar com PP; Republicanos disputa vice de Neto

As articulações para a formação das chapas ao Governo da Bahia em 2022 estão a todo o vapor faltando mais de um ano antes da eleição. A Tribuna apurou que os movimentos estão aquecidos nas duas principais chapas postas até então: a de Jaques Wagner (PT) e a de ACM Neto (DEM). Tudo indica que a chapa governista para disputar o Palácio de Ondina repetirá a aliança PT-PP que marcou o governo Rui Costa (PT). Já o ex-prefeito de Salvador enfrenta um dilema: dar ou não a vice ao Republicanos?

Fontes do PT afirmaram que o deputado federal Ronaldo Carletto (PP) tem se movimentado para garantir a vaga no campo de esquerda, mas o nome preferido de João Leão (PP), atual vice-governador, e do deputado federal Cacá Leão (PP) é o prefeito reeleito de Itaberaba, Ricardo Mascarenhas. Leão, inclusive, tem feito pressões públicas ao PT para garantir um lugar mais confortável na chapa. “Acho que podemos colocar uma pimentinha a mais nessa eleição governamental”, declarou, em recente entrevista à Tribuna.

Além da prioridade de indicar a vice para a chapa, o PP também terá primazia na eleição para a presidência da Assembleia Legislativa no próximo ano. Com isso, o senador Otto Alencar (PSD), até então, segue cotado para disputar a reeleição. A outra vaga para o Senado ficaria com o PSB. “Bebeto é o suplente de Wagner. E Rui será o indicado da Bahia para o eventual ministério de Lula”, acrescenta a fonte.

Já no campo de ACM Neto, a história é outra. Há uma disputa interna dentro do Republicanos para o indicado da vice na chapa majoritária. Informações enviadas à Tribuna dão conta de que o deputado federal Márcio Marinho disputa o posto com outros figurões do partido

Marinho defende a si próprio para o posto, já que é o cacique do Republicanos e é intimamente ligado à cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

Na disputa contra Wagner, Neto também deve ser vendido na campanha pelos marqueteiros como o candidato “novo” que chegará para pôr um “fim” aos 16 anos de governos petistas na Bahia. Nesta semana, inclusive, o ex-prefeito de Salvador declarou que “quer ser a expressão e a voz dos jovens de toda a Bahia” e defendeu o diálogo com outras correntes. “A Bahia pode muito mais e tudo isso passa pelo nosso engajamento, pela nossa mobilização, pela liderança e pela participação dos jovens. […] A gente tem um desafio: não vamos apenas conversar com quem já nos admira, quem já pensa com a gente”, afirmou em uma reunião do Juventude Democratas neste final de semana. A briga será grande.

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