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Novos secretários Franco e João Carlos são alvo de críticas de aliados de Rui Costa

 

Da leva de cinco novos secretários anunciados ontem por Rui Costa (PT), os aliados escolheram dois para malhar. Sobre o novo titular da pasta de Turismo, Fausto de Abreu Franco, deputados da base, inclusive do PR, partido na cota do qual ele entrou meio goela abaixo, dizem que a escolha foi uma temeridade, porque o cidadão conhece pouco da área, apresentando como credenciais basicamente o fato de ser marido da apresentadora Astrid Fontenelle e a experiência como produtor de banda de Axé Music.

A indicação de Franco, dizem, teria sido do presidente da Bahiatursa, Diogo Medrado, que havia avalizado também o nome do antecessor, José Alves, com quem teria se desentendido logo nos primeiros meses. Aliás, parlamentares afirmam que, do ponto de vista técnico, dadas as ligações de Alves com o trade turístico, teria sido melhor para o governo mantê-lo na equipe. Por acaso, o assunto foi o mais comentado ontem no sepultamento do ex-secretário estadual de Turismo, Paulo Gaudenzi, considerado um ícone da gestão pública de turismo no Estado.

Gaudenzi faleceu um dia antes do anúncio da mudança no secretariado de Rui. Mas, em tom de brincadeira, deputados diziam durante o velório que, se o secretário não tivesse partido no dia anterior, morreria ontem, quando foi anunciado o nome do novo titular da pasta do Turismo. O outro alvo das críticas no secretariado é João Carlos Oliveira Silva, indicado pelo PSB, depois de uma queda de braço com o governo, para a secretaria estadual de Meio Ambiente. A maioria aponta a falta de intimidade entre João Carlos e a área ambiental como a pior falha de Rui.

Deputados que conhecem o novo secretário também argumentam que a escolha depõe contra a propalada exigência do governador, utilizada para em alguns momentos retardar o andamento da reforma administrativa, de nomear técnicos qualificados para as secretarias. Um deles informou que o novo secretário de Meio Ambiente era quinto escalão num dos governos do petista Geraldo Simões, em Itabuna. “O maior problema, no entanto, é a falta de história de João Carlos com a área ambiental”, afirma a fonte.

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