O ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, disse ontem (30/11) que o recuo no desemprego confirma a recuperação da economia e projeta maior otimismo para 2018. De acordo com o IBGE, a taxa de desocupação no trimestre de agosto a outubro foi de 12,2%, uma queda de 0,6 ponto percentual em relação ao período de maio a junho (12,8%). Isso significa que de um trimestre para outro, meio milhão de pessoas conquistaram um emprego. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, a população ocupada aumentou em 1,7 milhão de pessoas.
“O desemprego é o efeito mais duradouro e cruel da crise e esses dados comprovam que a economia está deslanchando. A inflação em 12 meses está em 2,70% e os juros em 7,5%. Situação bem diferente de quanto o PT governava: o país enfrentava a maior recessão da história, a inflação beirava os 10% e os juros estavam em 14,25%”, observou Imbassahy.
De acordo com ele, a melhora na economia é o resultado do “empenho” do governo do presidente Michel Temer e do apoio do Congresso Nacional às reformas – nova lei trabalhista, o teto para os gastos públicos, a reformulação do Ensino Médio, por exemplo. O ministro, que é responsável pela articulação do governo federal com deputados e senadores, acredita que as pessoas vão percebendo que o país está mudando e hoje tem rumo. “Está sendo feito um esforço muito grande para recuperar o Brasil. Os brasileiros irão reconhecer isso. E, depois de trabalhar pelo impeachment, aceitei assumir essa função no governo para dar minha contribuição nesse processo de reerguer o país”, afirmou Imbassahy.
A situação do ministro ainda permanece indefinida no governo, mas é certo que ele permanece com prestígio diante do Planalto. A última notícia é que o tucano permanece na Secretaria de Governo até a convenção nacional do PSDB. Após isso, ele pode deixar o posto para assumir uma nova pasta. A sigla como um todo deve sair da base governista.