Funcionários do Ibametro assistem de camarote e com muita satisfação à polêmica sobre a entrada do deputado estadual Roberto Carlos (PDT) no PSB, criada pela resistência da deputada socialista Fabíola Mansur em aceitar sua filiação.
Eles acham que a briga pode jogar luz sobre o órgão, que é comandado pela família do parlamentar desde o primeiro governo Rui Costa. Lá, sai um parente e entra outro, dizem. O filho do deputado, Randersson Leal, saiu para se candidatar a vereador de Salvador e perdeu a eleição.
Ao seu lugar quem acendeu? Um técnico, um funcionário de carreira, como os muitos que existem na repartição? Claro que não. O sucessor foi o genro de Roberto Carlos: Thales Dourado Moutinho Pinho. Em comum com o cunhado, dizem os funcionários, a inexperiência na área.
Eles chegam a chamar o órgão de uma dinastia. “Os especialistas em metrologia estão excluídos no Ibmaetro. O deputado coloca parentes e amigos que não sabem o significado da área de metrologia legal e científica”, afirma um deles.